O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) lançou a ‘Diretriz de Segurança no Comando Remoto (Telecomando) em Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética’. O documento foi elaborado pela Comissão de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética do Colégio e contou com assessoria de equipe composta por físicos, biomédicos e engenheiros que compõem Programa de Acreditação e Diagnóstico por Imagem (Padi) e outras comissões do CBR.
O comando remoto de equipamentos de Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) (telecomando), se caracteriza pela operação dos equipamentos de imagem em local diferente da realização do exame, por meio de acesso remoto ao aparelho. A diretriz emitida pelo CBR recomenda que haja procedimentos e práticas de segurança para a realização dos exames que usam esse tipo de recurso.
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O Colégio indica que, ao realizar os exames, as entidades responsáveis pela realização do procedimento, sigam a análise de modos de falha e seus efeitos Faillure Mode and Effects Analysis (HFMEA) e as recomendações do American College of Radiology (ACR), do próprio Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), assim como as normativas nacionais vigentes incluindo, Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 611/2022 da ANVISA, e Instruções Normativas nº 93 e nº 97 e as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD – Lei nº 13.709/2018).
O documento elaborado pela Comissão de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética junto aos profissionais que integram o Padi, aborda diversos aspectos para a melhoria e evolução na execução dos exames, como: responsabilidades dos envolvidos no procedimento; diretrizes básicas de segurança; monitoramento e comunicação; procedimentos operacionais padrão (POPs); resolução de conflitos; administração de meio de contraste; procedimentos de segurança adicionais na RM, entre outros temas importantes.
O CBR ressalta que a diretriz emitida está totalmente alinhada às normativas regulatórias e de segurança vigentes. Com as melhorias sugeridas, haverá aumento da proteção dos pacientes e profissionais envolvidos. Confira um trecho do documento divulgado pelo Colégio: “Seguir rigorosamente estas diretrizes técnicas garantirá a segurança de todos os envolvidos nos exames com uso de comando remoto, alinhando-se às melhores práticas nacionais e internacionais e minimizando os riscos de incidentes e eventos adversos”.