03 de fevereiro de 2020 - milena

Cerca de 1700 residentes participam da Avaliação Anual de Residentes e Aperfeiçoandos 2020

O exame, tradicionalmente realizado no início do ano, ocorreu dia 26 de janeiro em 12 cidades do Brasil. A cada ano a prova vem sendo marcada por uma evolução, sobretudo no aspecto pedagógico, com revisão das questões e tipo de abordagem cada vez mais criteriosas.

“É fundamental que o residente participe do exame, pois além de contribuir com o CBR para medir a qualidade do ensino da Radiologia no país, sendo este o seu principal objetivo, o residente consegue identificar quais áreas ele, especificamente, precisa dedicar mais tempo de estudo. A prova mostra em quais áreas ele tem um domínio maior e quais precisa de atenção, contribuindo para seu melhor desempenho durante a residência médica”, explica Dr. Túlio Macedo, coordenador da Comissão de Titulação e Admissão.

Para estimular a participação, se o residente alcança 70% ou mais de rendimento na prova, ou seja, tira nota 7 ou mais, ele fica liberado da parte teórica da Prova de Título de Especialista. Além disso, a Comissão de Ensino analisa e trabalha os resultados e, se eventualmente uma residência não teve bom rendimento, a mesma será fiscalizada de forma que o CBR possa ajudá-la na melhoria do ensino. Se a instituição de ensino continuar apresentando resultados ruins ao longo dos anos, ela pode ser descredenciada.

Para o Dr. David Freire Maia Vieira, residente no Hospital Das Clínicas da Faculdade De Medicina da USP de Ribeirão Preto, fez a prova do Nível 1 e sinalizou que as questões foram variadas, bem elaboradas e exploram todas as áreas. “A Avaliação anual de Residentes é uma ideia muito boa do CBR, pois avalia de forma seriada a evolução dos três níveis [R1, R2 e R3]”, afirma.

Dr. David conta ainda que se preparou utilizando provas antigas e videoaulas, assim como seus colegas. “Não tenho dúvidas de que a prova é muito importante para a nossa formação e amadurecimento dentro do curso”, complementa.

Já o Dr. Matheus Kiyoshi Siqueira Horie, residente no Hospital Israelita Albert Einstein, fez a prova como R2 e, para ele, a prova foi coerente com o que é ensinado e dificuldade, com nível de dificuldade já esperado. “Eu me preparei resolvendo as questões dos anos anteriores, estudando conteúdo relacionado e tendo aulas de revisão no hospital, dadas pelos professores”, explicou.

Também do Nível 2, a Dra. Damaris Versiani Caldeira Gonçalves, residente na Universidade Federal do Espírito Santo, avaliou o exame como equilibrado. “Achei que pediram um pouco de tudo, questões de diversas áreas da especialidade, e os temas estavam bem equilibrados”, reforçou.

Por fim, o Dr. Diego Jordão Lino Dias, residente no Hospital Heliópolis, que fez a prova do Nível R3, avaliou positivamente a qualidade das imagens disponíveis. “As imagens estavam dentro do padrão para analisar e responder bem. Foi uma boa prova bem elaborada, capaz de avaliar bem a evolução dos três anos.