14 de junho de 2017 - Thiago Braga

Conheça os tópicos de Neurorradiologia do CBR 17

CBR 17 - Identidade visualDentre as várias novidades no conteúdo do Congresso deste ano, que ocorrerá entre os dias 12 e 14 de outubro, no Centro de Convenções Expo Unimed, em Curitiba (PR), pode-se destacar a inclusão de temas como Radiologia Pediátrica e Defesa Profissional, ausentes em edições anteriores. Entretanto, outra área importantíssima também será amplamente abordada: a Neurorradiologia. “Nossa grade de aulas já está pronta. A programação será variada e renomados colegas de várias partes do Brasil ministrarão palestras sobre o tema”, adiantou o Dr. Leandro Lucato, coordenador do módulo da subespecialidade no CBR 17. As inscrições estão abertas em www.congressocbr.com.br.

Além das aulas, que englobarão os temas Doença cerebrovascular, Epilepsia, Novas sequências de ressonância magnética, Imagem da coluna vertebral, Tumores do sistema nervoso central, Doenças infecciosas e desmielinizantes e Malformações congênitas, na véspera da abertura do evento haverá um curso de capacitação na avaliação por imagem do acidente vascular cerebral (AVC) agudo, hands-on, organizado pela Sociedade Brasileira de Neurorradiologia Diagnóstica e Terapêutica (SBNR). “Estamos certos de que isso deverá suscitar grande interesse dos congressistas, já que se trata de um tema familiar aos radiologistas”, comentou.

O coordenador do módulo de Neurorradiologia, no entanto, acredita que dois temas gerarão interesse ainda maior por parte de todos os participantes. “O primeiro é no módulo de Tumores, já que tem havido grandes mudanças na classificação, e o impacto disso sobre os métodos de imagem ainda é um processo em evolução. E no módulo de Infecção teremos uma aula sobre o vírus zika, tema que será abordado por uma colega com vasta experiência no assunto, a Dra. Maria de Fátima Aragão, de Pernambuco”, disse. Também já confirmaram presença vários outros nomes de destaque na área, como o Dr. Antônio José da Rocha e a Dra. Claudia da Costa Leite, ambos de São Paulo, além de diversos brilhantes neurorradiologistas de diferentes partes do Brasil.

“A Neurorradiologia estará representada com uma programação dinâmica, que agradará aos participantes, pois contemplará atividades tanto de educação continuada quanto de últimas tendências da subespecialidade. Diferentes graus de complexidade serão inseridos em cada uma das aulas, englobando tanto aspectos básicos como os últimos avanços em cada área”, finalizou o Dr. Lucato.

Presidente da ASNR participará do CBR 17

Howard A. RowleyAlém da presença de alguns dos mais conceituados neurorradiologistas do país, o Congresso Brasileiro de Radiologia deste ano contará também com um especialista norte-americano de renome mundial: o Dr. Howard A. Rowley.

Professor de Radiologia, Neurologia e Neurocirurgia na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, é reconhecido internacionalmente por suas contribuições para testes de AVC, pesquisa de demência e técnicas avançadas de imagem. Presidente da Sociedade Americana de Neurorradiologia (ASNR), já recebeu vários prêmios por suas palestras e webcasts.

Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre sua expectativa em relação ao CBR 17 e também de como será sua participação no evento.

CBR – É a primeira vez que o senhor vem ao Congresso Brasileiro de Radiologia. O que pode nos dizer sobre os temas dos quais falará?

Dr. Rowley – Tentarei falar da forma mais ampla possível. Inicialmente, dividi minhas palestras em seis tópicos: Acidente vascular encefálico, Imagem para hemorragia, Ressonância magnética com difusão, Perfusão por tomografia computadorizada e ressonância magnética, Depósito de gadolínio no cérebro e Casos de Neurorradiologia.

CBR – O que os participantes podem esperar de suas palestras?

Dr. Rowley – Sempre tento atender a maior gama de participantes possível, não somente cobrindo alguns dos conceitos básicos, mas também apresentando inovações técnicas e orientações futuras. Meu objetivo é propiciar a todos um pouco mais de conteúdo.

CBR – O senhor costuma dar palestras em congressos de outros países? Qual é a importância desse intercâmbio?

Dr. Rowley – Eu gosto de fazer palestras em vários locais. Em média, viajo cerca de 240 mil quilômetros por ano apenas para isso. Como presidente da ASNR, ajudei a promover mais programas para professores e visitantes por meio do nosso Comitê de Colaboração Internacional. É sempre gratificante encontrar médicos e cientistas, trocar ideias e aprender sobre os desafios locais. No fim de cada visita, descubro que, apesar das diferenças externas, estamos realmente fazendo o nosso melhor para cuidar de nossos pacientes. Isso torna a experiência gratificante e também o mundo um pouco menor.