A presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), Cibele Carvalho, foi eleita conselheira federal suplente e passa a integrar o Conselho Federal de Medicina (CFM), na gestão 2024-2029. Integrantes da chapa Pelo Ato Médico, Cibele e o médico Alexandre de Menezes Rodrigues, reeleito conselheiro titular, receberam 27.627 votos em Minas Gerais, cerca de 70% dos votos válidos. O mandato terá início em 1º de outubro de 2024 e se estenderá até 30 de setembro de 2029.
“Estamos muito felizes com essa oportunidade e conscientes da grande responsabilidade de representar nosso Estado no Conselho. Agradeço ao doutor Alexandre pela parceria e tenho certeza de que faremos um ótimo trabalho juntos”, reagiu Cibele. “Essa também é uma conquista importante para o CBR, nos aproximando ainda mais do Conselho e da discussão dos temas importantes para o atendimento da população”.
A chapa Pelo Ato Médico apresentou aos médicos mineiros um conjunto de 16 propostas destinadas a fortalecer o exercício da medicina em todo o País e garantir melhores condições profissionais para o médico. Entre os compromissos assumidos, além da defesa do Ato Médico estão o apoio à adoção de medidas e instrumentos legais que criem o exame de proficiência, a defesa do programa Revalida e o investimento na educação continuada do médico.
Recorde histórico – A eleição para a escolha dos representantes (efetivos e suplentes) dos 27 Estados brasileiros foi realizada nos dias 06 e 07 de agosto e engajou mais de 408 mil médicos: essa foi a maior participação registrada pelo CFM em todos os certames realizados em sua história. A autarquia informou que 543.395 dos 598.573 médicos em atividade no país estavam aptos a votar. Ao todo, 75% dos médicos votantes participaram do pleito, apreciando e escolhendo entre as 73 chapas e 146 candidatos que disputaram a eleição.
De acordo com a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) do CFM, que conduziu o processo em parceira com as 27 Comissões Regionais Eleitorais (CREs) nos Estados, o pleito foi marcado por tranquilidade, eficiência e segurança. Não foram registradas intercorrências na primeira eleição realizada 100% online.
Presidente do CFM, o médico José Hiran Gallo avalia que a alta participação dos médicos decorreu do planejamento para a eleição. “Para que os médicos pudessem exercer o direito do voto, nossas equipes trabalharam sem trégua para garantir o funcionamento dos sistemas e dar ampla publicidade a esse pleito de grande relevância para a medicina e para a saúde do País”, afirmou. Gallo agradeceu aos eleitores pela relevância atribuída ao pleito e pelo compromisso com o exercício de sua cidadania.
Segundo ele, os frutos virão: “tenho confiança de que os conselheiros federais eleitos retribuirão essa ida às urnas com trabalho sério e comprometido com a ciência, com a vida e com a saúde, sempre respeitando os limites da lei e da ética”, observou.