Após discutir o tema “Pâncreas” em sua primeira edição, realizada em dezembro de 2018, o Curso Hands On CBR voltou a ocorrer, agora abordando as “Doenças intersticiais pulmonares”.
A atividade, realizada no último sábado (16), contou com uma contextualização teórica relacionada aos consensos mais recentes de pneumonias intersticiais e da fibrose pulmonar idiopática. Aproximadamente 25 casos puderam ser avaliados e discutidos pelos participantes, que utilizaram computadores individuais e discutiram suas dúvidas diretamente com os professores, proporcionando uma interação ainda mais direta, com análises aprofundadas.
O objetivo do curso foi atualizar os radiologistas quanto aos últimos consensos das sociedades internacionais de Pneumologia, Radiologia e Patologia quanto às pneumonias intersticiais e a fibrose pulmonar idiopática, orientando a interpretação e a comunicação dos dados, considerando-se a emergência de novos tratamentos e a função do radiologista na discussão multidisciplinar.
O Dr. Julião Bezerra, radiologista do Rio Grande do Norte que participou do curso, destacou a organização e a forma didática do modelo hands on como aliado na atualização da prática médica. “Tem a parte teórica, que nos faz relembrar de conceitos que podem estar adormecidos ou esquecidos, as novas informações, já que o aprendizado é contínuo, e a forma de participarmos, vendo casos junto com a teoria. Isso fixa ainda mais o conhecimento”, afirmou.
A atividade foi oordenada pelo Dr. Dante Escuissato, Mestre em Medicina Interna pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Doutor em Medicina (Radiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com participação dos Drs. Alexandre Mançano, Pablo Rydz, Arthur Soares e Pedro Torres.
“Além de ampliar o horizonte na interpretação e formulação do diagnóstico diferencial dos padrões de TC nas doenças citadas, este curso visa atualizar a função do radiologista dentro de grupos multidisciplinares voltados ao atendimento dos pacientes, inclusive na orientação terapêutica, uma vez que no momento novas drogas estão sendo empregadas no manejo da fibrose pulmonar idiopática”, explica Dr. Dante Escuissato.