O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) lançou, nesta quarta-feira (13), o CBR podcast. A novidade do Colégio traz diversos assuntos além de radiologia e Diagnóstico por Imagem, como por exemplo: arte, humanismo e cultura. Cada episódio conta com um especialista e é conduzido pela Dra. Aline Guimarães, médica radiologista, gerente médica da DASA Educa e membro da comissão cultural do CBR.
O projeto visa abordar temas e habilidades relevantes para o radiologista evoluir como indivíduo e profissional, baseado na arte, humanismo e cultura. A primeira convidada do podcast foi a Dra. Linei Urban, Vice-presidente da Sociedade de Radiologia do Paraná (SRP) e Diretora cultural do CBR. Esse episódio teve o tema “Radiologia, Humanização e Futuro”.
Durante o podcast, as doutoras falaram sobre inovação e tecnologia no setor de radiologia e Diagnóstico por Imagem, soft skills, e sobre a mudança e a adaptação do médico radiologista em relação ao paciente. A convidada desse primeiro episódio, reforçou bastante sobre o trabalho humanizado que o profissional deve ter.
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Nosso podcast terá a periodicidade quinzenal e está disponível no Spotify, SoundCloud e Apple Podcasts. O próximo convidado será Dante Velloni, professor titular da Universidade de Ribeirão Preto e do curso de Pós-Graduação em História da Arte da FAAP (Ribeirão Preto-SP). O segundo episódio terá como tema “Arte e Medicina”.
Confira algumas falas da Dra. Linei Urban durante o EP1:
A Dra. Linei Urban fala sobre a participação da tecnologia nos dias de hoje para os radiologistas e ainda faz uma projeção: “Eu não tenho dúvidas de que a Inteligência Artificial (IA) em pouco tempo fará parte da rotina da maioria dos radiologistas” A doutora também conta sobre os impactos que o IA pode trazer para o cotidiano do nosso setor, segundo ela: “Com o uso da (IA), melhoraríamos muito a velocidade da avaliação dos nossos exames. Esse impacto é muito bom para os nossos pacientes e para nós médicos”. Entretanto, a Dra. Linei pondera e fala sobre o impacto negativo do uso da tecnologia: “Por outro lado, precisaremos de menos radiologistas para fazer esse trabalho, ou seja, aquele radiologista que apenas descreve o exame, vai perder o emprego. Ficará aquele que consegue fazer a relação entre o exame e o paciente, isso a inteligência nunca irá substituir”.
Sobre os soft skills a Dra. Linei conta que na visão dela existem três habilidades fundamentais: “A primeira é saber se comunicar com os pacientes, com os demais médicos. Essa talvez seja a habilidade mais importante de todas. Segunda capacidade, empatia e compaixão, no caso do médico é muito importante. Terceira, capacidade de adaptação. Precisamos disso na nossa vida com um todos, mas para nós radiologistas, a IA vai mudar completamente a forma como nós trabalhamos, e nós temos que fazer disso uma oportunidade para que a gente traga uma radiologia melhor para todos”.