A Dra. Ivie Braga – Coordenadora da Comissão Nacional de Mamografia (CNM) do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) concedeu duas entrevistas com o objetivo esclarecer a importância da detecção precoce do câncer de mama. As entrevistas foram cedidas à Record News e ao SBT, ambas veiculadas no mês de junho.
Durante o telejornal ‘SBT Brasil’, a representante do CBR falou sobre a detectação tardia do câncer de mama e as complicações que isso pode gerar: “Essas mulheres fizeram o diagnóstico do seu câncer de mama a partir de sintomas clínicos, tumores já em fase mais avançadas, normalmente esses tumores já são mais agressivos”. A representante da CNM ainda reforçou que o rastreio passe a ser realizado em mulheres a partir de 40 anos e acima dos 70 anos: “Deve abranger não só as mulheres mais jovens, que representam uma em cada três mulheres com câncer de mama, mas também as mulheres acima dos 70 anos que também estão fora do programa de rastreamento oferecido pelo governo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
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Já no JR News, a Dra. Ivie Braga participou ao vivo, ela destacou a importância de abranger as mulheres a partir dos 40 anos no rastreamento feito pelo SUS. A médica filiada ao CBR ainda destacou que, quanto antes descobrir o tumor, mais chances tem para recuperação: “Se descobrimos o tumor pela mamografia, antes dos sintomas clínicos, as chances de morte são menos de 30%.
Durante a entrevista, a doutora ainda contou que há um esforço múltiplo envolvendo diversas sociedades, entre elas o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) para o ampliamento do rastreio mamográfico também na saúde pública. Quando questionada sobre um possível aumento dos casos de câncer de mama no Brasil, a coordenadora da CNM fala sobre a realidade das mulheres brasileiras em comparação com mulheres dos Estados Unidos da América (EUA) e da Europa: “O número de mulheres abaixo de 50 anos que desenvolvem a doença nesses países é entorno 15%, no Brasil o número é de 30 a 40%”. Entretanto, a doutora ressalta que vários fatores podem fazer com que esse aumento aconteça, desde a mudança de hábitos de vida das mulheres brasileiras nas últimas décadas (estresse, aumento da jornada de trabalho, piores hábitos alimentares, tabagismo), até o aumento da obesidade. Esses são alguns dos elementos citados pela Dra. Ivie Braga que podem contribuir para o crescimento dos casos de câncer de mama em países em desenvolvimento, principalmente no Brasil.
Matéria na íntegra – SBT Brasil
Veja a participação da representante do Colégio nas entrevistas
Crédito: CBR
Crédito: CBR
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