A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA publicou, no dia 22 de maio, uma revisão informando não haver evidências de que o gadolínio que permanece no corpo após a administração de contraste em exames de ressonância magnética tenha efeitos negativos para a saúde. No entanto, segundo o documento, é improvável que o anúncio finalize o debate sobre a segurança do contraste com gadolínio.
Em um anúncio de segurança, a FDA afirmou que sua revisão identificou “nenhum efeito prejudicial até a data” da retenção cerebral de agentes de contraste baseados em gadolínio. Assim, a agência concluiu não ser necessário inserir novas restrições sobre os produtos de contraste de gadolínio.
O movimento da FDA coloca a agência em desacordo com o Comitê de Avaliação de Riscos de Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que em março recomendou que quatro produtos de contraste de gadolínio linear fossem retirados do mercado. A revisão da FDA reforçou a correlação estabelecida entre os depósitos cerebrais de gadolínio e a exposição às apresentações lineares não macrocíclicas, porém sem efeitos comprovados à saúde.
Fonte: AuntMinnie